sexta-feira, 22 de maio de 2009

E assim me veio a morte...



E assim me veio a morte...

Sentei-me em uma cadeira perto da esquina onde o vento faz sua manobra e volta para a Terra.
Lá os pensamentos tinham um gosto amargo e eu sentia a infelicidade dos homens em mim.
Aquela cadeira áspera tinha a consistência de um soluço, todo aquele mal estar todos os pensamentos ruins, todas as sombras antepassadas pelo tempo amoral e tragador, pediam por socorro e tiravam de mim o resto de percepção que me era de direito. Queria fugir, mas, não encontrava consistência alegre de solo algum; Queria gritar, mas, não encontrei cognição vocal e liberdade de atuá-la; Tentei pensar e esse foi o meu derradeiro erro, pois a mim foi tirado todo o pensamento feliz e bondoso que me foi dado quando eu ainda habitava a terra dos homens santos e vis.
Meus pensamentos foram sugados forçadamente, pelas sombras atemporais undergroudzadas que habitavam aquele solo de asfalto gasto. Já cansado via todo o meu corpo, Degrada mente se tornar cinza, sem nenhum tipo de consistência humana, eu já não ouvia nada, já não via nada, já não sentia, já não existia mais...

Autor (Eu) Guiovan C. de Oliveira