sábado, 11 de julho de 2009

O Homem



O Homem

Ouço o galopar do cavalo

Não, não é o príncipe encantado

É o cavalo do homem e sua devastação

Ouço choro e risos

Não, não é de uma criança

E sim choro dos homens oprimidos

E os risos dos homens opressores

Ouço, sinto, e sei

Que o aviso foi dado

Não, não a qualquer um, mas a você:

Homem


Autor (Eu) Guiovan C. de Oliveira

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O tempo




O tempo

Mudança de comportamento e isolamento
São freqüentes em quem sente
E se sente inocente
Vivendo revivendo
Explorando encarnando
Procurando reconhecendo
O invento reinvento desfazendo
E o tempo enlouquecendo e
Matando maltratando
Humilhando desencarnado o isolamento
É difícil encontrar uma pessoa como eu
Disposta a contar tudo que se deu
No dia do fato do rato do gato
Do sapo e do ato da peça da noite
Hoje me deixe de lado
Já tenho dezoito já mostro no rosto as marcas do tempo
E a saudade dos grandes inventos
Dos grandes homens
Dos velhos tempos

Guiovan C. de Oliveira

terça-feira, 16 de junho de 2009

A Discussão dos Poemas




A Discussão dos Poemas

Dentro de um livro empoeirado que estava em uma estante da biblioteca de um velho poeta, os poemas discutiam entre si, faziam muito barulho que ecoava por toda a sala.

O poema do amor dizia aos outros poemas:

__Eu me expresso melhor do que qualquer um de vocês, pois não há inspiração melhor do que a minha, ou seja, eu sou o Amor!!!

O poema tristeza logo se irritou com toda a ostentação que foi atribuída ao amor, e desatou a falar bem alto quase num berro:

__Não mesmo!!! Eu que sou a melhor das inspirações, pois quando o poeta fica triste, triste de não poder mais, e tem vontade de sumir e nunca ter existido, eu é que vou até lá e inspiro o fundo da sua alma triste e faço-o ele escrever os mais belos versos!!!

O poema Sujo logo pigarreou com seu cigarro na boca e disse:

Nada Disso!!! Eu sou o melhor entre vocês, pois a inspiração que proporciono ao poeta é sobre fatos corriqueiros e cotidianos que aconteceram em sua vida, sou eu que faço o leitor do poema reciclar suas ideais rotineiras, pois sou eu que lhes chamo a atenção mostrando a sutileza das coisas comuns da vida real.

__Nada disso!!! Vociferou o poema Sacro com uma voz gregoriana: __ Eu sou toda e qualquer fonte de inspiração, pois eu faço a conexão do homem com Deus, e eu elevo a alma de varias e varias pessoas ao contrario de você companheiro Amor que ilude a todos, e a você companheiro Tristeza que arrasa tudo onde passa, não ache que você escapou companheiro Sujo, sua realidade cruel nos assusta!!!!

Bronha nenhuma!!!! Disse o poema Erótico. __ Eu é que provoco os mais excitantes pensamentos e deixo todos suando e com vontade de fazer o que há de melhor na vida Sexo, sexo, sexo...

___Quem lhe disse Isso companheiro Erótico? Eu o complicado da história o poema Abstrato que confundo e quebro a cabeça dos leitores para que esses possam entender o que quero expressar nas minhas entrelinhas metafóricas. Só eu posso ter uma interpretação diferente para cada leitor. Todos vocês estão equivocados eu é que sou o melhor!!!!

____Nada Eu é que sou o mais Belo!!! O concreto que alem de belas palavras construo imagens belas de se apreciar, sou eu a verdadeira face da arte sou literatura e a figura ao mesmo tempo !!!!

O Velho poeta entrou em sua biblioteca disposto a ler alguma coisa e começa a ouvir todos aqueles berros vindos da estante puxa o livro que faz os ruídos em questão e o abri, os poemas estão tão absortos em suas discussões que nem percebem que estão sendo observados. O velho ouve calmamente os berros sonantes de todos eles e então decidiu intervir!!!

___ Hrun!! Hrun!!! Pigarreou. Sou o poeta e acredito que devem parar de brigar entre si, querendo um ser melhor que o outro!!! Pois cada um tem seu reconhecimento especial e todos juntos poderiam fazer o mais belo dos mais belos textos produzidos por uma mente humana.

Os poemas se calaram e concordaram com um silencioso aceno de cabeça!!!

Foi ai que tudo começou e o poeta iniciou sua árdua tarefa junto com a colaboração de cada poema de escrever o poema mais bonito que todo o homem já viu e ouviu!!!!

Autor : (eu) Guiovan C. de Oliveira

sábado, 13 de junho de 2009

Procura-se um poema



Procura-se um poema

Em certo tempo de pensamentos escassos
Um certo cérebro vasculhado de cima a baixo
Um certo poema que a tinta não quer por no papel
Um certo poema que não quer sair e dizer onde é o céu
Um certo verso fujão que some das lembranças e do coração
Um certo refrão que não me diz o que fica depois do chão
Procura-se uma letra para emendar
Procura-se uma frase para rimar
Sabes onde posso encontrar?

Musica, Vida, Sol, Mar
Tenho tanto a falar
Mas não sai, então irei procurar!

Um certo amor que não quer ser visto ou lido
Um certo pensamento que não quer aflorar
Procura-se um poema, se achares não se esqueças de me avisar!


Autor = (EU) Guiovan C. de Oliveira

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Uma Casa Vazia


Uma Casa Vazia

Era inverno, havia uma casa vazia

Solitária fria e sem cor

A casa pairava quieta e distante

Seu coração de concreto quase parando

Sufocava e implorava por ajuda alheia.

Autor (Eu) Guiovan C. de Oliveira




quinta-feira, 4 de junho de 2009

Closer Perto Demais

O AMOR É UM ACIDENTE ESPERANDO PARA ACONTECER...

O DESEJO É UM ESTRANHO QUE VOCÊ PENSA CONHECER...

A INTIMIDADE É A MENTIRA QUE CONTAMOS A NÓS MESMOS...

A VERDADE É UM JOGO QUE JOGAMOS PARA VENCER...

SE VOCÊ ACREDITA EM AMOR A PRIMEIRA VISTA...

VOCÊ NUNCA VAI PARA DE PROCURA-LO...

PORQUE SÓ O AMOR NÃO BASTA!!!!!

CLOSER PERTO DEMAIS!!!!

VEJA O TRAILLER!!!


quinta-feira, 28 de maio de 2009

O poeta depara-se com a folha em branco de papel



O poeta depara-se com a folha em branco de papel


Ele deparava-se com a folha, a folha de papel em branco.

Aquela manhã fora pior que todas as outras, pois a noite havia sido passada em claro e a folha branca ainda não havia sido vencida, aquele branco cruel e silencioso.


A primeira lagrima correu nas olheiras da noite anterior, torneou o nariz e saltou no ar caiu borrando o branco silêncio de papel; a segunda lagrima veio mais forte e grossa no mesmo percurso caiu e borrou mais uma vez o branco do papel. Estavam lá duas manchas salgadas transparecendo levemente a alteração no papel; mas ele sabia que aquelas marcas tão tristes e salgadas eram só o começo, e não eram o bastante para apagar a expressa brancura do papel.


A idéia fixou-se rápida e elegante como a lâmina que já o perfurava-o nos pulsos, alem das marcas lacrimais jorravam matando o branco da folha de papel as lagrimas vermelhas de sangue quente e pulsante.


Autor (Eu) Guiovan Clementino de Oliveira